Imagine
que:
O
CDS não existe.
Bom grado ter governado em maioria absoluta e propalar aos sete ventos que as rigorosas metas orçamentais foram cumpridas, a coligação PS/PSD perde estrondosamente as eleições para a esquerda.
Bom grado ter governado em maioria absoluta e propalar aos sete ventos que as rigorosas metas orçamentais foram cumpridas, a coligação PS/PSD perde estrondosamente as eleições para a esquerda.
Exaurido e em coma profundo, resultado de 4 anos
de austeridade à bruta, o país votou pela mudança. Esquecida a escandaleira
dos desastrosos resultados duma tradição feita traição, os portugueses
recuperam a saúde física e mental.
Inevitavelmente, a despesa pública vem por
aí abaixo, para o que muito contribuiu a poupança no SNS.
Como por encanto, o país anima com a inusitada recuperação do investimento e o aumento dos postos
de trabalho. Afastados os velhos do Restelo, a receita dispara, bem alavancada
pelo aumento das exportações e por um bem controlado aumento do consumo interno,
que aforrar também é preciso.
Investidores
e banqueiros rejubilam. São rosas,
Senhor! – proclamam, enquanto a procissão regressa ao futuro.
Atordoado
pela reviravolta do processo histórico, o tio Karl Marx salta da campa e decide
ir acampar para os lados da Lourinhã, em busca dos dinossauros perdidos.
Com
ele, o inseparável amigo Frederich.
Sem
surpresa, dão de caras com a matriz da sua demanda.
Enquanto
o diabo esfrega um olho, o país vê erguido o maior museu do mundo de pegadas de dinossauros e outros
achados arqueológicos.
E
lá vamos todos depois da festa do Avante, a galopim, galopim.
Antes que se faça tarde e o comentador/candidato (que também veio de lá) chegue 1º.
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- Desenho adaptado, com a devida vénia, daqui.
- Galopim de Carvalho, conhecido como o avô dos dinossauros.
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- Desenho adaptado, com a devida vénia, daqui.
- Galopim de Carvalho, conhecido como o avô dos dinossauros.
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