terça-feira, 17 de novembro de 2015

Quando os filhos nos pertenciam - IV

Antes de voltar um dia destes para o paraíso em Unhais da Serra (H2Otel), voltei a revolver milhares de papéis, à procura eu sei bem de quê.

Voltei a encontrar preciosidades como esta, que irei publicando – cá, lá e pelo caminho – agora que o novo portátil parece estar a encarreirar, graças a um russo chamado Kaspersky. Benditos comunistas, apetece dizer.

No âmago das nossas vidas interiores, a tradição ainda é o que era:


Em contraponto, nas vidas do mundo geopolítico contemporâneo, a tradição deixou há muito de ser o que era.

Por cá, como quem assobia para o lado, os velhos do Restelo continuam a conduzir em contramão.
E não há meio de se irem embora!
É por causa deles que os nossos filhos emigram, não é filhota?
Até tu foste debandada para uma outra batalha em Waterloo, onde agora vives uma nova vida!

Se ainda estivesse na puta da guerra, desta vez (quem sabe?) não faria centenas de prisioneiros.

A ver se me percebem, embora eu seja muito de entrelinhas, subliminar
Isto anda tudo ligado.
Até as memórias da meninice dos meus filhotes, que são três, que foi a conta que Deus fez…

Fim de citações.